Battle Royale | Recomendação de Livro
Título: Battle Royale
Autor: Koushun Takami
Editora: Globo Livros
Nº de páginas: 664
Classificação etária: +18 anos
Autor: Koushun Takami
Editora: Globo Livros
Nº de páginas: 664
Classificação etária: +18 anos
:: Outras imagens
:: Sobre os spoilers
Existem spoilers, mas serão avisados quando começam e terminam.
:: Sobre o livro
Há algum tempo, recomendei o mangá seinen chamado Battle Royale, com um enredo repleto de violência gratuita e explícita, que muito provavelmente não é do gosto de muita gente. Porém, o fato de não ser “ilustrado” talvez torne o livro um pouco menos pesado.
A história é ambientada no Japão, mas chamado de Grande Império Asiático sob uma ditadura fascista, em que a cultura de outros países é proibida, assim como qualquer contato que não seja comercial. Frequentemente, a população é abordada por um tipo de polícia secreta que cuida para que qualquer manifestação contrária ao governo seja evitada. Como resultado destas ações, as pessoas vivem constantemente assustadas e com medo de falar mal do governo.
Existem spoilers, mas serão avisados quando começam e terminam.
:: Sobre o livro
Há algum tempo, recomendei o mangá seinen chamado Battle Royale, com um enredo repleto de violência gratuita e explícita, que muito provavelmente não é do gosto de muita gente. Porém, o fato de não ser “ilustrado” talvez torne o livro um pouco menos pesado.
A história é ambientada no Japão, mas chamado de Grande Império Asiático sob uma ditadura fascista, em que a cultura de outros países é proibida, assim como qualquer contato que não seja comercial. Frequentemente, a população é abordada por um tipo de polícia secreta que cuida para que qualquer manifestação contrária ao governo seja evitada. Como resultado destas ações, as pessoas vivem constantemente assustadas e com medo de falar mal do governo.
Em meio ao clima de medo, existe uma espécie de experimento macabro em que o governo, através de um sorteio por computador, seleciona uma sala do último ano do fundamental para que os alunos participem deste jogo conhecido como Programa. As regras são simples, cada um dos alunos recebe uma mala com uma arma, que pode ser desde um garfo até uma metralhadora, além de alguns suprimentos. Quem sobreviver é o vencedor. Se por acaso, em 24 horas não ocorrerem mortes, todos serão eliminados com o uso de uma coleira que pode ser acionada à distância.
Na trama, acompanhamos os dois dias de batalha de 42 estudantes, compostos de adolescentes com diversas personalidades. A plot principal é protagonizada por Shuya, um garoto fã de música proibida (Rock) mas com ótima índole; Noriko, uma menina inteligente, ingênua e apaixonada por Shuya; e Shogo, um misterioso aluno que não possui amigos na classe.
Apesar de conter um grande número de personagens, o leitor vai perceber que em pouco tempo o número ficará bem reduzido (parece Guerra dos Tronos), mesmo assim Takami consegue apresentar uma história com bastante profundidade entre o trio principal e com alguns outros personagens secundários como o atleta Shinji, o reservado Sugimura e a perigosa Mitsuko. As motivações, personalidade, as ações de cada um dos 42 alunos são bem explicadas, o autor consegue transmitir os porquês da maneira como cada um age.
Assim como no mangá, o ritmo da história é bem intenso, não há o problemas com partes maçantes, a ação corre solta do começo ao fim, tornando a leitura do livro bem rápida e viciante!
O livro foi publicado em 1999, isto é, ele veio antes do próprio mangá e, como toda a adaptação, o mangá não é exatamente fiel, algumas pequenas alterações foram feitas, mas não chegou a alterar em nada no sentido da história, nem descaracterizou personagens. Confira mais abaixo algumas dessas mudanças!
O que é diferente do livro e do mangá? (ALERTA DE SPOILERS)
- Acontecimentos no Farol
Neste ponto, temos uma diferença da forma e local de encontro entre os personagens Shuya, Hiroki e Kazuo. Incluindo a própria forma como Shuya encontra o grupo de meninas.
- Shigura e Kayoko
O desfecho de ambos também é diferente, tanto na maneira como se encontram, como na forma em que morrem.
- Passado da Mitsuko
O passado de Mitsuko mostrado no mangá é bem pesado, mas diferente do livro o qual considerei ainda mais sombrio.
- Shogo e Kayoko
Em um determinado momento, Shogo conta a sua história de encontro com a Keiko, antes e durante o Programa anterior. No livro a história é mais “leve”, mas a ideia usada no mangá pareceu mais interessante.
- Final (diria epílogo)
O final de Shuya e Noriko é levemente diferente. Considero que o livro preferiu deixar algo mais subentendido, com cara de ação, enquanto o mangá foi mais “final feliz”.
(FIM DOS SPOILERS)
Existem outras mudanças mais sutis, como por exemplo, como alguns são mortos, mas como disse anteriormente, a história continua boa de ambas as formas.
Caso você não tenha lido a recomendação do mangá, clique aqui e aproveite pois também comentei, ainda que brevemente, os spin-offs e também das versões cinematográficas desta obra!
E, mantenho minha promessa de tentar escrever sobre os filmes que saíram, assim como de uma comparação entre Battle Royale e Jogos vorazes, constantemente acusado de ser uma cópia!
O livro foi publicado em 1999, isto é, ele veio antes do próprio mangá e, como toda a adaptação, o mangá não é exatamente fiel, algumas pequenas alterações foram feitas, mas não chegou a alterar em nada no sentido da história, nem descaracterizou personagens. Confira mais abaixo algumas dessas mudanças!
O que é diferente do livro e do mangá? (ALERTA DE SPOILERS)
- Acontecimentos no Farol
Neste ponto, temos uma diferença da forma e local de encontro entre os personagens Shuya, Hiroki e Kazuo. Incluindo a própria forma como Shuya encontra o grupo de meninas.
- Shigura e Kayoko
O desfecho de ambos também é diferente, tanto na maneira como se encontram, como na forma em que morrem.
- Passado da Mitsuko
O passado de Mitsuko mostrado no mangá é bem pesado, mas diferente do livro o qual considerei ainda mais sombrio.
- Shogo e Kayoko
Em um determinado momento, Shogo conta a sua história de encontro com a Keiko, antes e durante o Programa anterior. No livro a história é mais “leve”, mas a ideia usada no mangá pareceu mais interessante.
- Final (diria epílogo)
O final de Shuya e Noriko é levemente diferente. Considero que o livro preferiu deixar algo mais subentendido, com cara de ação, enquanto o mangá foi mais “final feliz”.
(FIM DOS SPOILERS)
Existem outras mudanças mais sutis, como por exemplo, como alguns são mortos, mas como disse anteriormente, a história continua boa de ambas as formas.
Caso você não tenha lido a recomendação do mangá, clique aqui e aproveite pois também comentei, ainda que brevemente, os spin-offs e também das versões cinematográficas desta obra!
E, mantenho minha promessa de tentar escrever sobre os filmes que saíram, assim como de uma comparação entre Battle Royale e Jogos vorazes, constantemente acusado de ser uma cópia!
Se interessou pela leitura? É possível adquirir o livro pela Amazon.
Nenhum comentário:
Comentários